quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Encontro Vocacional


    É com grande alegria que, nós, do Centro Vocacional Pe. Clóvis Vidigal, realizaremos nos dias 3 e 4 de dezembro no Centro de Formação Nossa Senhora de Guadalupe, um encontro a nível de diocese com todos os vocacionados que são acompanhados pelo SAV de nossa Diocese.
    Esse encontro tem a finalidade de chamar a atenção dos jovens, mostrando que somos todos chamados à vocação humana e que Deus conta com cada um de nós para a concretização de seu Reino. 

Vem e segue-me!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cardeal Zenon Grocholewski fala da necessidade dos sacerdotes no mundo


Cardeal_Zenon_Grocholewski"Passados quase 50 anos do início do Concílio Vaticano II, percebemos que ainda é de grande atualidade o convite dos Padres conciliares a se reforçar a ação pastoral para incrementar as vocações sacerdotais”. Foi o que disse o prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, na abertura dos trabalhos do Simpósio que teve como tema "'Eu que vos escolhi'. Sacerdotes para o nosso tempo", na última quinta-feira, 3, em Roma.
O encontro, que se concluiu na sexta-feira, 4, foi promovido para celebrar os 70 anos de fundação da "Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais". Em 4 de novembro de 1941, recordou o cardeal Grocholewski, o papa Pio XII criou esta obra com o Motu proprio "Cum nobis", com a finalidade de promover e acompanhar as vocações sacerdotais.
Em seguida, o cardeal polonês ressaltou a atualidade do tema das vocações, afirmando que "após 70 anos, todos percebemos como a intuição de Pio XII foi iluminada". O prefeito da Congregação para a Educação Católica falou também sobre o tema da oração pelas vocações, que deriva de um preciso "mandamento de Jesus".
"A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi ao Senhor da messe para que mande operários para a sua messe”, destacou.
"É, sobretudo, na época moderna que a Igreja redescobre o convite de Jesus a pedir ao Pai que mande operários para a sua messe". Após ter recordado que "hoje, diante da crise de vocações sacerdotais no mundo secularizado", esse convite "tornou-se ainda mais urgente", o purpurado disse que uma vocação se realiza quando se imerge em outra vontade, a vontade de Deus, disse.
Por fim, o cardeal Grocholewski afirmou que "também em nosso tempo, no qual a voz do Senhor corre o risco de ser sufocada por tantas outras vozes, toda comunidade eclesial é chamada a promover e a cuidar das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada".

‘Geração Y’ deve ter atenção especial dos animadores vocacionais, diz assessor do Congresso Vocacional


O Serviço de Animação Vocacional (SAV), realizado pela Igreja Católica, deve dar uma atenção especial aos jovens que vivem no mundo das novas tecnologias da comunicação, adaptando sua linguagem e criando novos métodos. Esta é a opinião que o ex-secretário executivo do Departamento das Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), padre Gilson Maia, defendeu na conferência que proferiu no 3º Congresso Vocacional do Brasil, em Itaici, município de Indaiatuba (SP).
“O Serviço de Animação Vocacional (SAV) deve oferecer uma atenção especial à ‘Geração Y’, caracterizada pelo uso de avançadas tecnologias de comunicação com novas formas de relações, valores e conceitos. O SAV deve adequar-se às novas linguagens, elaborar novos métodos e usar as modernas tecnologias em vida da evangelização vocacional das novas ‘tribos’’, disse padre Gilson.

Pe_Gilson-CVB2O religioso insistiu que toda pessoa batizada deve ser um missionário e que o trabalho de animação vocacional não é exclusivo do SAV. “O serviço na messe não é tarefa exclusiva dos animadores do SAV/PV. A missão é um dom precioso do Senhor, levada adiante por todos os vocacionados e vocacionadas. Neste sentido torna-se fundamental estreitar vínculos e incrementar as relações com os serviços de evangelização presentes na Igreja”, disse.

“Todo discípulo tem DNA missionário. Um discípulo que não missionário, é falso discípulo. Ninguém é missionário sem antes a experiência do discipulado”, acrescentou o padre.

Padre Gilson apontou pelo menos três características que devem marcar o perfil do animador vocacional. A primeira delas é a espiritualidade. “A espiritualidade é a raiz que sustenta e fortalece todos na missão evangelizadora vocacional. A identidade eclesial do SAV/PV é garantida pela fé, fortalecida diariamente pela vida sacramental, testemunhada no meio do povo de Deus e partilhada com a comunidade eclesial”.

Segundo o religioso, a formação também deve caracterizar os que trabalham na animação vocacional. “A formação dos discípulos missionários deve ser integral e permanente”, esclarece padre Gilson.

Outro ponto que, de acordo com o padre, deve marcar a prática dos animadores vocacionais é o planejamento. “O SAV/PV exige articulação e organicidade para que a missão vocacional possa integrar as diferentes forças evangelizadoras presentes nas comunidades”.  Para o religioso, juventude, escola, família, catequese devem merecer atenção especial no planejamento do SAV.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vocação


Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta que responde. A vida de todo ser humano é um dom de Deus."Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus"(Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.

Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.

   Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.


Você é uma vocação. Você é um chamado.

  Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:

  • Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
  • Deus toma a Iniciativa de chamar.
  • Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
  • Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.

Vocação é o encontro de duas liberdades:
  • a de Deus que chama
  • a do Homem que responde

    Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência - À vida
 Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10) 

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa
 Foi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana. 

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado
 Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados à fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9) 
 Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes: 

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)
 Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo "contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa'. (LG31) 

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)
 É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura". (OT 11) 

Vocação à vida consagrada  (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)
 O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.



sábado, 5 de novembro de 2011

Qual o verdadeiro sentido da palavra companheirismo?



Companheirismo é...
  • Compromisso;
  • Dedicação;
  • União;
  • Coragem;
  • Apesar de tudo, dar força a quem precisa.

Companheirismo é...
  • Agir com o outro como se fosse consigo mesmo.

Companheirismo é...
  • Partilhar, amar, viver em comunhão com o irmão, ou seja, estando ao lado quando ele mais precisa, estendendo a mão, dando coragem nos momentos mais difíceis e estar presente nos seus momentos de dor e de alegria.

Companheirismo é...
  • Amor;
  • Fraternidade;
  • Saber ajudar ao próximo;
  • Ser verdadeiro amigo;
  • Arriscar-se pelo outro.

Companheirismo é...
  • Querer compreender o que o outro está sentindo, como se estivesse querendo entender a você
  • mesmo;
  • Ser aberto ao diálogo com seu irmão;
  • Viver comigo para o outro.

Companheirismo é...
  • Ajudar ao próximo nos momentos de dificuldades, por exemplo: dialogando, abraçando a causa, amar uns aos outros assim como Jesus amou, e isto sim, é ser cristão.
Seminarista Natanael Pinto